Foram concedidos R$ 9,4 bilhões no mês, ante R$ 4,8 bilhões do mesmo período de 2023, segundo dados do Banco Central
A concessão do crédito consignado a aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) registrou nova alta em julho. Segundo estatísticas monetárias e de crédito divulgadas pelo Banco Central, o saldo das concessões foi de R$ 9,4 bilhões, uma alta de 96% em relação a julho do ano passado (R$ 4,8 bilhões).
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Comparando a soma dos primeiros sete meses deste ano (R$ 64,2 bilhões) à do período anterior (R$ 39,4 bilhões), o aumento do saldo do empréstimo consignado é de 60%. O mês de julho só ficou atrás do registrado em janeiro, de R$ 11,1 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta é de 39,5%.
O consignado é oferecido a quem tem aposentadoria ou pensão creditada em conta-corrente. Pelo fato de o valor ser descontado diretamente na folha de pagamento, trata-se de uma opção de empréstimo fácil e com juro baixo.
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Pelas regras atuais, o segurado do INSS pode comprometer até 45% do benefício com o empréstimo. Desse total, 35% são para empréstimo pessoal, 5% para cartão de crédito e 5% para cartão de benefício.
O limite para esse tipo de crédito está em 1,66% ao mês. Para as operações na modalidade de cartão de crédito e cartão consignado de benefício, o índice máximo está em 2,46%, ao mês.
Com a aprovação do CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social), a taxa de juros da modalidade já recuou oito vezes, desde março de 2023, quando era de 2,14%.
Aposentado/Pensionista INSS: estamos à sua disposição
Para Márcio Saito, CFO da Entrepay, empresa que fornece soluções financeiras, a movimentação do consignado pode ser atribuída a diversos fatores, mas o principal é a taxa básica de juros, a Selic, que havia registrado queda desde o ano passado e que agora está mantida em 10,5% ao ano.
“Existe também um fator do endividamento da população. Com melhores ofertas de crédito disponíveis no mercado, muitas pessoas podem inclusive buscar por dívidas mais baratas e com taxas melhores”, afirma Saito.
Por: Ana Vinhas
Fonte: R7
